Entrada da Biblioteca. Torre vista de fora. Vista da torre. |
No Centre for Learning, em Bangalore, vi na biblioteca a metáfora da
aprendizagem e da construção do conhecimento. Entrava-se pela porta principal,
e ali via-se os livros em estantes em que todos pudessem ter acesso. E uma
professora que explorava os livros com um grupo de crianças pequenas. (Como se naquele
estágio servisse à apresentação do conhecimento e de suas possibilidades.) No
meio do grande salão, via-se uma escada em caracol que levaria a um outro
patamar, iluminado, sem tantos estímulos e voltados ao silêncio. (A apropriação do
conhecimento requer luz, calma, degrau por degrau num espiral crescente enquanto
apura-se em silêncio e individualmente o que se está aprendendo.) Desta parada,
encontra-se outra escada. Agora bem
inclinada e reta que dá em um platô menor, porém também iluminado, e onde se
encontra um baú. (Uma boa simbologia para "pousar" o conhecimento já apurado e apreendido.) E do baú, uma nova escada. Agora mais íngreme e
difícil, terminando em uma pesada tampa que indicava levar para novo patamar.
(Como se o conhecimento, sempre inacabado, precisasse cada vez mais de desafios para ampliar-se e se tornar apropriado). A tampa aberta levava para a
torre de onde se tinha uma visão surpreendente. Daquelas de tirar o fôlego.
(Assim como a aprendizagem que amplia a nossa percepção para o mundo,
possibilitando novas visões e ações.) E no alto da torre, um sino. Como se fosse preciso
avisar a todos: Consegui!