10 de jan. de 2013

60- ORIENTAÇÃO PELA AÇÃO


Minha filha de 16 anos está em intercâmbio no Canadá. Ontem contava-me empolgada sobre uma nova disciplina que terá. 
O objetivo é fazer com que os alunos vivenciem a experiência de terem filho, sentirem na pele a responsabilidade e as consequências de ser pai ou mãe na adolescência. Entre outras atividades, recebem um bebê robô, cheio de sensores e que se porta como uma criança real. Chora, tem fome, sente cólica, faz manha, quer aconchego, dá trabalho, dá alegria. Os “pais” precisam dar assistência a toda e qualquer necessidade e não podem desligá-lo nem de madrugada, nem durante as aulas, nem em baladas ou em qualquer momento do dia, assim como um bebê real. Além disso, eles têm programações que são simulações de bebês que foram estudados. Assim, há bebês bonzinhos, outros mais ou menos e há os mais complicados. E cada “mãe” ou “pai” receberá na sorte o seu. Esta relação e cuidado será monitorada por um computador e pelo professor que avaliarão e darão feedbacks e notas aos novos “pais”.
É uma experiência simplesmente fantástica. Afinal, não há nada mais eficiente do que aprender vivenciando. Por isso, ressalto a importância de deixarmos os filhos vivenciarem as situações, sejam quais forem, ainda que de forma simulada, para que possam melhor compreendê-las. Palavras não têm tanto poder quando comparadas às ações. Pensemos nisso e, com bom senso, proporcionemos aos filhos vivências importantes ao seu desenvolvimento. 
Um excelente começo de ano a todos nós!