25 de abr. de 2014

100. 100 POSTS


100sibilizada pela aluna Lucinalva dei início a este blog.
100sitiva Gabi, minha filha, ajudou-me a caminhar.
100telhas de luz ampliaram o olhar
100entes romperam em mim
100sores ativaram-se 100das de difícil caminhar.
100ti, 100sibilizei-me, 100eei o que podia.
100tenciei 100 medo e sem 100sura o que queria.
100timentos vieram à tona
100sações relatadas a luz do dia
100trípeta e 100trifugamente
100ti claro o inacabamento em mim
100ário magistral para educar-se ao educar.
100sacional compartilhar ganhei
100elhança em querer acertar
100blante de contentamento
100sação de olhar contente
100tir quando faz 100tido a educação melhorar.
100sibilizada agradeço a cada leitor do Brasil, Estados Unidos, Rússia, Portugal, Ucrânia, Colômbia, Espanha, Angola, Reino Unido, Peru, China, Alemanha, Belarus, França, Japão, Bélgica, Romênia, Itália, Suiça, Canadá, Cabo Verde, Holanda, México, Malásia, Uruguai, Áustria, Índia, Bolívia, Polônia, Indonésia, Austrália e Irlanda que por aqui deixaram sua marca.
100piterno desejo de continuar
100tuplicar com 100satez (ou não) a maravilha de FILHOsofar.

Ps: Em Maio estarei na Russia e Finlândia para pesquisa educacional. Email me para quiçá nos encontrarmos.

13 de abr. de 2014

99. EDUCAÇÃO FINANCEIRA: QUANDO COMEÇAR?



Aos cinco anos uma de minhas filhas pediu-me R$ 1,00 para pagar um picolé que havia comprado fiado na escola. Era uma das únicas crianças que não tinha conta na cantina, pois não creio ser educativo. É preciso visualizar o dinheiro, manipulá-lo, perceber o quanto custa cada coisa, conferir o troco, fazer escolhas dentro das possibilidades, entre outros. E isto uma conta não dá conta.
Primeiramente, elogiei-a pela responsabilidade em pagar o picolé e cumprir a sua palavra. Todavia, sou do tipo que desassossega com qualquer dívida e não uso o dinheiro que ainda está por vir. ‘Não gastar o que não se tem’ era um princípio que se fazia necessário desenvolver. Pois, naquele momento tratava-se de um real, mas e depois? Assim, neguei a ela o valor, conversamos sobre isso e juntas fomos em busca de soluções. Depois de várias alternativas, decidiu fazer e vender biscoitos pelo prédio. Claro que era bem mais fácil e econômico dar-lhe um real, mas não a educaria financeiramente. Juntas compramos os ingredientes, fizemos os biscoitos, ela colocou em saquinhos e foi de porta em porta vende-los. Aprendeu ainda que era preciso investir antes de vender, que não é fácil ganhar, descobriu a existência do lucro e conseguiu além do valor necessário, podendo sem preocupação comprar outros picolés, bem como poupar. Educar não é caminho fácil e rápido, pois qualquer aprendizagem é processual. Ainda hoje, aos 17 anos, é necessário fazer pequenos ajustes.
Sugiro que comece o quanto antes a educar financeiramente o seu filho e evite assutadoras surpresas como as que vemos por aí.

4 de abr. de 2014

98. AJUDE O SEU FILHO A AMPLIAR MUNDOS.



Nem tudo o que está a nossa frente conseguimos perceber. Isso vale para os pais, os filhos, para todos. Para que uma informação do mundo externo (realidade) penetre em nosso mundo interno (cérebro) e possa ter a chance de ser processada é preciso primeiramente intenção e atenção para com aquele estímulo. Caso contrário, passa desapercebido. Mas o que nos chama a atenção? Aquilo que nos interessa, que nos motiva, faz sentido, faz sentir, é significativo. Ou seja, aquilo que de certa forma já é conhecido e/ou sentido por nós. Quantas coisas nem notamos e estão bem abaixo de nosso nariz! Mas, aquilo que não percebemos (ou os nossos filhos), pode vir a ser notado e ser bem interessante de se notar. Basta alguém ou algo nos ajudar a “ver”. Bingo! Que coisa importante! Percepção também se ensina e aprende. Mas como?
Darei um exemplo prático, e o farei com você, enquanto dou algumas dicas importantes para quando for apresentar algo novo ao seu filho. Vou usar a música que gostava de ninar minhas filhas, e que um dia revelou-me grata surpresa, ampliando minha percepção e meus mundos. Vamos lá: “Minha canção”, de Chico Buarque do musical “Os Saltimbancos”.
Siga a leitura passo a passo e observe o que acontece com a sua percepção em relação a música. Não tenha pressa, desfrute cada passo e se deixe encantar.

1. Vamos iniciar pela música. Clique, escute-a, sinta-a... só isso.


2. Escute-a de novo, desta vez prestando atenção à canção e aos seus mistérios. 

3. Leia agora a letra, ampliando ainda mais a sua percepção para a música, buscando compreendê-la.
(É excelente diversificar os sentidos e processos na apresentação de algo novo. Iniciamos pela audição, envolvendo sensações, lembranças, emoções. Agora vamos percebê-la pela visão, enfatizando a razão na análise da letra.) 


4. Percebeu algum mistério na letra e na música? Verifique-a atentamente.
(Observe que agora estou tentando atiçar a sua curiosidade, para ajudar com que você tenha intenção e atenção para perceber.)

5. Não? Vou dar uma dica. Observe que a música sobe e desce na escala musical. Se puder escute-a de novo.
(Note que provoco um desafio, dando uma dica. O cérebro gosta de desafios.)

6. Des-vendou? 


O gênio Chico Buarque brincou em poesia, e nos brindou com este encantamento, não foi? Que delicia de canção! E quantas maravilhas há ainda a serem desvendadas por nós e pelos nossos filhos. Atice o seu filho a querer aprender sempre e a se manter curioso. Chame lhe a atenção para o novo de um modo significativo. Ensine-o a “ver”. Instigue-o a ampliar o seu mundo externo e interno. E os mundos se ampliarão maravilhosamente. Afinal, somos do tamanho do que vemos e não da nossa estatura.