Conta uma mãe. “Ele me disse que ia para a casa da tia, mas foi para a
casa do amigo. Localizei-o, dei uma bronca e mandei que voltasse para casa
imediatamente. Ele disse “Não!” e desligou o telefone na minha cara.” Histórias
como estas estão cada vez mais presentes no nosso cotidiano. O que fazer? Pare
tudo e analise a sua relação com o seu
filho em vários aspectos e desde os primórdios. Não basta olhar a situação de
forma isolada. O que costuma gerar isso? Vou apenas citar 3 atitudes, que já é
um grande começo. 1. Mães que fuçam (e esta é a melhor palavra) as coisas dos
filhos, os desrespeitam e abrem espaço para serem desrespeitadas. Há maneiras
mais nobres de saber o que e com quem seu filho fala e anda. Além disso, esta
ação faz da relação um jogo, um jogo tenso, pois a mãe irá usar os dados sem
que o filho perceba que ela fuçou nas suas coisas. E assim, o teatro de
mentiras começa com a própria mãe. 2. Mães repetitivas e com discursos de “blá
blá blá” são cansativas. Parecem torneiras que pingam e irritam. E o cérebro
descarta a mesmice. Há maneiras mais agradáveis e úteis de dizer o que se quer
dizer, de chamar à responsabilidade e à confiança. Ter um diálogo agradável
(ouvir e ser ouvido) ainda é a melhor forma. Seja firme com o que tem que ser,
mas sem fechar o canal de comunicação entre vocês. 3. Mães que cobram e fazem
chantagem emocional. Isto afasta qualquer filho. É chato. Perguntei ao filho o
porque ele mentiu. Ele respondeu: “Por que minha mãe não deixaria eu ir. E eu
teria que ficar ouvindo todo o seu mimimi.” Recado dado.
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