Museu D'orsay. |
Não basta estar de frente ao conhecimento para apreender. É necessário
que a criança atualize os seus saberes já construídos frente ao novo estímulo
que se apresenta. E isto não se faz de forma passiva. Precisa comparar,
identificar, buscar semelhanças e diferenças, travar relações, pensar sobre e
atuar de forma ativa para que a nova informação seja aprendida. Mas, para isto,
é preciso perceber a oportunidade, ter atenção e motivação. Ou seja, não basta
estar de frente a um quadro para vê-lo. Facilita se o estímulo for, de certa
forma, ligado ao que a criança já conhece e/ou que tenha um sentido emocional.
Por isso, elas gostam tanto de aprender de forma lúdica!
Observe a foto. Eu encantada com pai e filha que oham juntos o quadro de
Monet. O pai parava em alguns quadros e esculturas, sempre perguntando à filha
o que ela via. E dialogavam em busca de um sentido e uma história para a obra.
Ou seja, o pai oferecia a oportunidade e chamava a atenção da criança para a
nova aprendizagem. Deixava-a falar, aproveitando-se para ampliar o que ela já
havia construído. Fazia de jeito leve, sem demora ou exagero. Uma educação na
medida. Infelizmente, na nossa cultura, não temos o costume de levar crianças
aos museus, exposições ou concertos. E é uma pena, pois a arte é muito
importante ao desenvolvimento do ser humano, tanto da criança quanto do adulto.
Alguém pode dizer: “Mas não é chato?” Não se você estimular a criança na medida
certa, e buscar sentido e sentir para todos vocês. Um momento úncio, acredite!
Vale viver.
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