Esta imagem virou um viral nas redes sociais, pois é mesmo impactante,
emocionante e forte. A foto descrita como “irmã de dois anos e meio protegida por
irmão de quatro anos no Nepal” logo nos faz associar aos terremotos recentes na
região que tantas mortes e destruições causaram. E imaginar que as crianças
ficaram órfãos. Dói só de pensar. Mas, segundo a BBC News essa foto foi tirada
em 2007 em Can Ty no Vietnã pelo fotógrafo Na Son Nguyen. Ele conta que passava
pelo vilarejo e parou para observar duas crianças que brincavam enquanto os
pais trabalhavam na lavoura. A menininha chorou com a chegada de um estranho e o
irmão abraçou-a para confortá-la. Nguyen achou emocionante e fez imediatamente
o registro. Claro que, independente da história real da foto, deve haver várias
crianças no Nepal agora em semelhante imagem. Volto a ela. Note a linguagem
corporal das crianças. O que ela me diz? Que o tamanho da emoção da criança,
seja de medo, alegria, raiva, tristeza, afeto, independe do tamanho da
problemática da história. Por isso, não devemos menosprezar a intensidade da
emoção infantil dizendo “isso não é nada”, “é bobagem” ou ainda comparando com as
nossas emoções que parecem sempre maiores. Para a criança as suas emoções são reais
e intensas e precisará de vivências para conhecê-las e aprender a lidar com
elas. Deve assim ser reconhecida, respeitada e acolhida como fez o irmão e ir
além. Deve-se cuidadosamente trabalhá-las para o seu equilíbrio e amadurecimento.
Muito bom o texto, Lígia. Curto e grosso como sempre. Parabéns!
ResponderExcluirAna Carolina Souza
Gostei muito. Acho incrível como você consegue ver o que para muitos é invisível. Qual o segredo?
ResponderExcluirbeijo grande
Lia Lopes
Muito bom seu texto.As crianças precisam disso tudo e mais um pouco.Tive o privilégio de ter você como professora por um semestre na faculdade Sumaré.Bjsssssss
ResponderExcluirExcelentes percepções. De fato tendemos a minimizar e mesmerizar os sentimentos das nossas crianças...obrigado pelos alertas!
ResponderExcluirMuito interessante. Recomendo a leitura. Divulgo porque conheço e mantenho admiração pessoal por Ligia Pacheco amiga querida!
ResponderExcluirSusana Teixeira Floriano
Muito bom seu comentário ao final do texto!
ResponderExcluirMônica Japiassú
Ao mesmo tempo é - define. A imagem é transcedental e atemporal. Nao importa o tempo nem a circunstancia.
ResponderExcluirRoberta Almeida
Muito amor, muito envolvimento, envolvido!
ResponderExcluirVerônica Lourdes Moraes
É, Ligia, é trabalhoso, mas necessário!
ResponderExcluirSó conseguimos fazer nossa filha menor parar de fazer birra quando NÓS mudamos nossa atitude e começamos a compreender melhor as emoções dela e a demonstrar pra ela que estávamos sendo empáticos.
Difícil, mas recompensador!
Mônica Japiassú
Amei amiga Ligia Pacheco
ResponderExcluirAna Paula Marques
Muito bom o texto.
ResponderExcluirGorete Barretto
É lindo de ver como fatos mundanos ganham outra cor diante de seus olhos. Como você me inspira! Amei o texto. Simples e profundo. Você é incrível!
ResponderExcluirQue lindo! A idade dos meus! eles brigam tanto. Mas acabei de presenciar uma cena pra vida toda... Ela chorou pq ele pegou o último pedaço de pao e ele tirou da boca e deu pra ela, eu só observei...
ResponderExcluirMonike Nakayama