23 de abr. de 2015

144. QUE TIPO DE PAI/MÃE EU SOU NA ESCOLA?


Aposto que você já ouviu na escola do seu filho a palavra “parceria”.  Por que as escolas têm insistido tanto nisso?
Voltemos um pouco no tempo. Pais trabalhavam fora e eram os provedores. Mães cuidavam da educação dos filhos, enquanto a escola instruía. Rapidamente essa realidade ficou para trás. Pais e mães viraram profissionais e coube à escola todo o resto. Há vários anos, quando eu era professora de crianças, uma mãe veio reclamar que eu não estava ensinando o seu filho a rezar (e a escola era laica!) nem a amarrar o tênis. Fiquei pensando nas mudanças que estavam ocorrendo e nas que estavam por vir. A escola, diante da nova realidade, viu-se com papéis acumulados e com obrigações que não eram dela. Com o tempo e com o desenvolvimento das ciências, a escola percebeu que o seu papel era bem maior que a instrução, mas se viu sobrecarregada e começou a falar em parceria, explicitar os papéis de cada um e a colocar limites, ainda que escutasse injustas reclamações de incompetência. Pense: você tem um filho para educar. A escola tem muitas crianças! Não dá para terceirizar a educação dos filhos! Mas complementar as educações, escola e família, pode ser uma proveitosa e maravilhosa parceria. Então vamos lá. Que tipo de pai/mãe você está sendo? O que cabe a você e à escola? Pode melhorar o seu papel? Pode ser mais parceiro? Pense cuidadosamente, pois entre a escola e a família há o seu filho. E lembre-se que reflexão sem ação pode levar à tomada de consciência. Que já é bom, mas não é muito.

16 comentários:

  1. Anônimo4/23/2015

    Prezada Lígia,
    Tenho uma escola e vou imprimir e colar na entrada da escola o seu texto. Urgente. Obrigada.
    Fernanda Lemos

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    1. Fernanda, como já trabalhei muito em escola e hoje dou assessoria a elas, sei bem as necessidades. :)
      Grata por compartilhar.
      Abraços

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  2. Anônimo4/23/2015

    Lígia,
    Não tenho mais filhos na escola, mas amei o final do texto. Serviu para outras reflexões.
    Grande abraço,
    Teresa Mendonça

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    1. Pois é, Teresa. Reflexão sem ação é semelhante a nadar e morrer na praia.
      Grande abraço

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  3. Gostei muito do texto! Enriquecedor! Obrigada por compartilhar seu conhecimento conosco! Beijos

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    1. Camila querida, que lindo você ler, comentar, agradecer. Já disse hoje que te amo? Te amo.
      bjs bjs

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  4. Anônimo4/24/2015

    Mais uma publicação de Ligia Pacheco, que vem contribuir para o fortalecimento das relações entre escola e família... Vale a leitura!
    Edna Marchini

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    1. Edna, parceira querida das pesquisas pelo mundo, obrigada.
      bj bj

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  5. Anônimo4/24/2015

    Excelente texto!!
    Andrea E Gus Bettoni

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    1. Andrea,
      Aposto que você é do tipo de mãe parceira. :)))))
      Grande abraço.

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  6. Anônimo4/24/2015

    Ótima reflexão,
    Tarci Nascimento

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    1. Tarci querida,
      Reflexão é sempre bom, em especial, quando é seguida de ação.
      bj gde

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  7. Anônimo4/24/2015

    Ligia Pacheco, você faz trabalhos com os pais?
    Helena Freitas

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  8. Helena, eu realizo palestras e cursos aos pais. Afinal, temos faculdade para tudo menos para o nosso principal projeto: filhos. E sabemos que o conhecimento amplia a nossa visão e as possibilidades de acertos.Os cursos são dinâmicos e bem voltados à realidade que vivemos. Parto da prática, fundamento e volto a ela.
    No alto da página à esquerda, você encontra um box "Palestras e Cursos." Clique lá e encontrará algumas sugestões. Há também meu email.
    grande abraço

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  9. Excelente análise e reflexão. Parabéns por sua habilidade de questionar o mundo ao seu redor. E parabéns por deixar sua marca por onde passa. Muito obrigada por compartilhar suas reflexões! beijo saudoso.

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    1. Gabi, minha flor da manhã,
      O conhecimento e a experiência de vida ajudam-nos a perceber melhor. Por isso, os orientais valorizam tanto os mais velhos. Infelizmente, com a globalização, talvez eles deixem de pensar assim.
      Te amo. Saudades.

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