Trago um vídeo de dois irmãos. O mais velho consola o mais novo no
processo de adaptação escolar de modo carinhoso, atencioso, cuidadoso. Mas
também, revela um discurso já condicionado. Estas características, boas e não,
não nasceram com ele. Foram aprendidas, especialmente, pelas ações, e não
palavras, dos pais.
A principio, qualquer criança reproduz aqueles que a educam. Mais
amadurecida, questiona o aprendido, ou nem nota tal possibilidade. Afinal, a
criticidade também se ensina.
Sugiro que, desde sempre, cuidemos do que ensinamos, passemos discursos
e ações pelo crivo da criticidade antes de apresentá-los aos filhos. Educar-se
para educar é necessário.
A criança reproduz: “Você já é um homem, você não pode chorar.” Mas, por
que um homem não pode chorar? Se existe choro, então deixemos chorar. E
pensemos nos condicionamentos por tras das palavras. “Respira fundo.”, diz e
assopra o rosto do irmão. A mãe deve fazer isso! Respirar fundo é ótima
escolha para equilibrar o descompasso cárdio-respiratório da alma. E, continua:
“Mamãe e papai vem buscar quando for na hora de buscar.” Filho revelando que
pais verbalizam com clareza o compromisso transmitindo segurança. “Entendeu?”,
diz ao mais novo. “Entendeeeeeuuu!!!”, responde o pequeno. E logo busca-se novo
foco. “Quer ver meus desenhos, quer?” Perfeito! Chorar é bom, mas parar também
é. Tudo se ensina. Que criança mais fofa!
Atenção! Um filho em ação, para o bem e para o mal, revela a educação
recebida. Você gosta do que se revela?
Muito lindo!
ResponderExcluirÁurea Carvalho
Também achei. :)
ExcluirLigia Pacheco, como é grande a responsabilidade e a contribuição dos pais, nessa etapa da vida de um filho que é, a adaptação escolar. Reflexo dessa contribuição, vejamos no exemplo de um irmão, consolando o outro. Como escreves bem no texto'' que mesmo '' mas também, revela um discurso já condicionado. Estas características, boas e não, não nasceram com ele foram aprendidas.'' Um grande abraço, ficamos no aguardo de mais postagem. Abraços!!!
ResponderExcluirMicheli Seixas
Nem me fale, Michele! Como é grande a nossa responsabilidade! Mesmo mesmo. Responsáveis por nossa própria vida e por vida alheia. Coisa séria.
Excluirum beijo grande.
Semana que vem, nossa postagem. Vou reforçar este importante tema. Aguarde.
Muito lindo este menino! Aprendeu o mais difícil que é manter a calma.Tudo o que ele fala é legal mas a calma dele, a respirada funda, o olho no olho, a pegadinha na bochecha do irmão, o tom de voz... Ah... Esses dizem muito mais!
ResponderExcluirEsther Regina Neistein
Esther, realmente o jeito deste menino é encantador. Mas eu consigo ver os seus pais neste comportamento. Já reparou que pais que gritam, os filhos também gritam? Que pais amorosos inspiram filhos a assim também serem? E por aí vai... beijo grande
ExcluirMuito interessante!!!
ResponderExcluirJaqueline Henz
Interessante e importante, pois não? rsrsr
Excluirbeijos
Muito fofo, Lígia! Irmão é tudo de bom!
ResponderExcluirRenata Finocchio
Renata Finocchio que delicia é ter irmão assim... isso sim. Mas isso se ensina também. beijo grande
ExcluirTe mando un abrazo grande e continua escribiendo artigos tao bons que te facxen pensar dois veces antes de pegar determinaciones absolutas e rigidas que son incompatibles con osmomentos que as pessoas viven......
ResponderExcluirCarlos Moras
Carlos Moras Que bom que gostou! E de fato, a rigidez faz com que quebremos mais fácil, não é? Melhor a flexibilidade e adaptabilidade. Grande abraço
ExcluirComo as crianças nos ensinam…. Linda relação entre irmãos. E mais uma vez, fica claro o poder que a educação dos pais tem sobre a vida dos filhos. Amei o texto e a reflexão. E me apaixonei pelo irmãozinho…. awn!
ResponderExcluirbjs