Num salão, a manicure conta que o programa favorito da filha de sete
anos é ir à livraria e comprar livros. Uma das clientes exclama: “Que sorte a
sua! Meu filho odeia ler!” A manicure indaga: “Mas você gosta de ler?” E de
pronto, ela responde: “Odeio, mas sempre falo pro meu filho ler.”
Educação não é sorte e nem falação. É ação, e somos por um bom tempo os
principais modelos dos filhos. Claro que ação fundamentada e orientada traz
melhores benefícios, pois ações dizem mais que palavras. A criança inicia o seu
processo de desenvolvimento pela imitAÇÃO. Conheço a manicure e a sua paixão
pelos livros. Não é sorte. Sua filha gosta de ler, pois vê a mãe lendo com
prazer. A criança vê, observa e aprende. Já a outra mãe, sem perceber, ensina o
oposto. Importante notar que se a criança imita o bem, imita também o que não
convém. Todavia, não somos modelos perfeitos e nem a criança é capaz de
analisar as ações dos pais com criticidade, selecionando só o que é bom. Eis o
perigo da infância: as crianças são como esponjas. Absorvem a tudo, o bem e o
mal de todos nós. Mas e agora?
Rever-se.
1. Olhar-se sempre de frente, sem medo de ver e de se modificar.
2. Enxergar-se nas ações do filho e rever as próprias.
3. Aprender (você) e ensinar
ao filho, desde pequeno, a ter criticidade com humanidade, a perceber as
falhas, os erros, a construção do ser, a criar base para ser seu próprio
modelo.
Misture tudo com dedicação, leveza, sabedoria, paciência, amor, lon-ga-ni-mi-da-de... E, saboreie.
Estou vendo desenvolvimento infantil na faculdade e achei esse texto muito inspirador! Muito bom (:
ResponderExcluirAndressa Carvalho
Andressa Carvalho, Eu fiquei muito feliz que você está cursando Psicologia. Parabéns, viu? Fiquei mega orgulhosa. Merecido. E tenho aqui vários livros... se precisar e só vir visitar a biblioteca. E no blog você começará a identificar várias teorias que vê na faculdade. beijão e adoro você. :))
ExcluirNossa, que linda!! Muito obrigada você! Hahaha pode deixar, vou te visitar e visitar os livros (((: saudades, também adoro você e seus textos.
ResponderExcluirAndressa Carvalho
De fato prof.ª Ligia Pacheco é muita responsabilidade . Aqui em casa nosso pequeno volta e meia se sai com: "pai, não fala pôurra, porque pôurra e muito feio. Eu não falo pôurra pai". Estou me vigiando.
ResponderExcluirMiguel Vieira Jr
Miguel Vieira Jr, Adorei esta... Afinal, pôurra é mesmo feio. Rsrs Que lindo os filhos são! Abraços
ExcluirLinda reflexão. Ontem mesmo, conversando com uma amiga, falávamos da importância que os pais têm para a formação e desenvolvimento do filho. O poder que eles têm, e nem sempre percebem, de investir e incentivar o desenvolvimento do filho ou contribuir para um mau aproveitamento disso.
ResponderExcluirAmei o texto! Parabéns.