Na postagem anterior defendi a ideia de desenvolver nos filhos o ser
Cisne Negro. Um ser raro, que busca em sua autenticidade, ser o que é, não se
atendo ou se entregando as expectativas alheias e comuns. O vídeo abaixo fez-me
refletir. Talvez nasçamos cisnes negros, mas corrompidos pela sociedade e
educação, fortalecemos os cisnes brancos em nós, padronizados e socialmente
corretos e aceitos. O vídeo mostra uma apresentação de sapateado de crianças em
idade pré-escolar, onde uma delas quebra o protocolo, abre mão da coreografia
sem graça e entrega-se, totalmente liberta, à música deixando corpo e mente
fluirem. Não faz por exibicionismo, faz para si e se diverte. Notem que a
menina ao lado, já bem padronizada, perde-se. Já deve ter aprendido que se
frustrar o outro, arrisca-se a grandes perdas. Assim aprendemos. Mas, quem
rouba a cena é a garota liberta. Observe a reação da plateia! Embora saiba que
muitos veem um cisne como um Patinho Feio. Mas, os fatos históricos e a própria
vida mostra que o diferente e o nada previsível é o que faz a diferença. Que
esta pequena cisne negra ajude a professora de sapateado e toda a plateia a
perceberem que a criança pequena tem muito mais a ensinar do que a aprender. E
por favor, não a taxem de TDAH ou digam que há diferenças entre a abordagem
afro-americana e a européia. Não, por favor, não! Prefiro crer que ela
simplesmente resiste a contaminação. Vamos ao vídeo.
Outro dia comentei aqui que temos em nosso lago, em Alphaville, um casal de cisnes negros, belíssimos de bico vermelho. Pois hoje, dando minha caminhada diária de 3Kms pelo residencial vi o casal com 4 cisnes pequenos com a cabeça branca, cauda branca e asas negras. Pensei, será que andaram se misturando para serem diferentes? Qual nada, descobri que os afro-asiáticos cisnes são branquinhos por baixo da asa.
ResponderExcluirDesculpe os maus pensamentos!
Dagoberto, os cisnes negros nascem brancos, depois tornam-se cinzas até se transformarem em negros. Mas, nenhum deles é totalmente negro. Sempre há uma plumagem branca, tema que explorarei na próxima postagem. um beijo grande
ResponderExcluirThelma Paiva: Adorei!
ResponderExcluirFátima Reis: Genial! SIM, nascemos(também) cisnes negros! aliás, nascemos cisnes negros e brancos, como mostra a ilustração, contudo, para não perdermos o objeto amado ou o amor deste, sufocamos o nosso cisne negro.
ResponderExcluirVerônica Lourdes Moraes: Muito bom!
ResponderExcluirFátima Reis Esta é exatamente a ideia. E irei falar disso na próxima postagem. Afinal, não vale a pena sufocar o cisne negro.
ResponderExcluirVerônica e Thelma, que bom que gostaram. E vamos sapatear! rsrsr
ResponderExcluirMuito interessante a naturalidade da garota! Adorei. Ela nem quis saber do padrão ela foi além dela... aplausos para ela e para as outras também que estavam e esforçando o maximo.
ResponderExcluirMas confesso que fiquei com pena das outras. Não que seja ruim dançar uma coreografia. Mas, que seja ao menos mais interessante! abraços
ExcluirFátima Reis: Aprendemos muito com suas postagens, Ligia Pacheco, Obrigada . Adoro este tema.
ResponderExcluirAna Maria: kkkkkkkkkkkkkkk adoreiiiiii!Ela é incrível
ResponderExcluirInteressante e incrível seria se essa sociedade tão Cisne Branca, respeitasse os Cisnes Negros, que se escondem muitas vezes pela avassaladora enxurrada de preconceito, julgamento e intolerância. Como diz a minha BF, tudo é um questão cultural. Tenho certeza que os Cisnes Negros sofrem muito por não poderem realmente mostrar o que são. E sofrem tb quando mostram. E raros são os Cisnes Brancos que os aplaudem por mais que minutos de coração puro. Ótima lição. Lindo o vídeo, emocionante como a menina se solta e dá até inveja..
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