Diferente da nossa falsa modéstia e descrença em nosso país, os
chineses são autoconfiantes, elogiam a si mesmos, valorizam seu país e seus
cidadãos. Analisam-se sem medo, buscam os erros e as melhorias necessárias.
Planejam, colocam prazos definidos para resolvê-los e não perdem tempo. Reconhecem
que o processo de internacionalização requer mudanças, e iniciam pela educação.
Se hoje é raro encontrar um adulto chinês falando inglês, é fácil se deparar
com uma criança fluente na nova língua. Além disso, começam a ampliar a visão dos
estudantes à diversidade cultural, e os enviam para estudar fora do país
tornando-os mais globalizados e mundialmente competitivos. E, ainda que quase
tudo o que temos seja “made in China”, e que eles tenham contribuído com
grandes invenções como o papel, a pólvora, a bússola, a pipa, o dominó etc,
hoje percebem que têm carências para inovar e criar e que a rigidez na educação
não tem contribuído.
Então, sem perder a qualidade e a disciplina, tornam aos poucos as aulas mais dinâmicas, criativas e problematizadoras, e claro, investem
na qualificação docente. E nos próximos 10 anos o foco será na Educação
Infantil. Já notaram, e muito bem, que
esta é a base para o desenvolvimento humano e, por conseguinte, ao
desenvolvimento do país. Não é a toa que a China é hoje a 2ª maior potencia
econômica e a 1ª no PISA, um respeitado teste internacional de qualidade
educacional. No próximo post, veja que interessante o que priorizam na formação
da criança.
É assim mesmo. Mais adiante, vou escrever um texto, talvez um ensaio, comentando o que há de certo e de muito errado nessa tão comentada China. Mostrarei porque é muito provável que a China não venha a ser a projetada potência que suplantará os USA. Uma dica: quando a China produzir grandes cientistas, filósofos e pensadores modernos, provavelmente eles irão viver nos USA e contribuir com esta nação. Porque o livre pensamento não floresce nos campos regados com ideologias.
ResponderExcluirDagoberto Pacheco, autor de "New Lessons of Abyss", lançado pela Amazon.com
Dagoberto, creio que você tem razão. Ainda se vê muito culto a pátria e um grande apego às tradições. Mas, pelo mundo todo há jovens chineses estudando em programas de intercâmbio, tendo acesso ao mundo virtual que na China é bem dificultoso, abrindo suas mentes à novas culturas e modos de ser e viver. Por enquanto, a maioria tem voltado ao seu país. Pode ser que suas previsões estejam corretas. A não ser que estes jovens façam lá nova revolução. Vamos aguardar. bj grande
ExcluirO BRASIL PODERIA VER ESTE EXEMPLO.
ResponderExcluirO Brasil somos nós. Assim, podemos aproveitar o que há de bom em cada cultura.
ExcluirÉ muita pressão em cima deles, coitados. Mas, o nosso país precisava de no mínimo 1/5 dessa pressão pra ser um pais melhor. Que pena que acabou, por hoje. Muito obrigado Ligia pelas aulas fantásticas. Está sendo uma delícia viajar pela China com você. Um grande abraço e sucesso sempre.
ResponderExcluirMarcos Paiva, fico feliz que esteja gostando de viajar por esta cultura tão diferente da nossa. É muito bom aprendermos com os erros e acertos de outros povos para abrirmos nossa mente e sermos seres melhores. Ainda postarei algumas curiosidades. Aperte o cinto e voemos.
ExcluirGrande abraço