Tão logo a criança entra na escola, inicia uma enorme expectativa dos
pais e da escola sobre sua disciplina e
rendimento escolar. E logo inculcam na criança a valorização à competitividade.
Afinal, num país tão populoso a competição já faz parte da cultura.
Com isso, nota-se uma grande parceria entre a escola e os pais. Em
geral, a família coopera com a formação e o rendimento do aluno, e pressiona a
escola requerendo qualidade e ensino puxado. Muitas mães param de trabalhar
para apoiar o filho, e a casa tende a ser organizada para viabilizar um bom
estudo.
As escolas, na maioria públicas, são de período integral e a rotina do
aluno é intensa e extensa. E ao chegar em casa, ainda tem aulas extras e estuda
por mais 3 ou 4 horas. Não há tempo para o lazer, para o ócio, para namoro, para
viver além dos estudos. O foco é estudar, ser o melhor, superar os adversários
e enfrentar o “Gao Kao”, que é o teste que lhes garantirá o ingresso a uma boa
universidade, e que por sua vez, possibilitará um bom emprego e uma carreira de
sucesso.
No ambiente escolar é notória a organização e a concentração dos
alunos de qualquer faixa etária. E, além de serem muito parecidos fisicamente, são
também em termos comportamentais. Tímidos, reprimidos, focados, competitivos, disciplinados,
excelentes alunos, mas pouco criativos e inovadores. Mas isto não fica assim,
afinal a competição agora é também internacional. Veja no próximo post as
mudanças que se fizeram necessárias.
ps: Note que nas salas de aula há alguns brasileiros tirando fotos, assim como eu. Nem professores e nem alunos desconcentram. Incrível!