Sabemos que esta data é uma jogada de marketing das boas, como tantas
outras datas “especiais”. Somos mães apenas no segundo domingo de Maio? Tudo
bem, alguém deve estar me contestando: Mas não é bom? Juntamos a família, os
filhos nos presenteiam, somos de certa forma mimada nesse dia. Basta ver a
loucura que ficam os restaurantes de qualquer cidade. Hum... Será que nos veem
como cozinheiras em dia de folga? E as propagandas? Tudo o que diz “do lar” é massacrado aos
consumidores como excelentes presentes. Alto lá! É dia das mães!
O que tem sido ser mãe para a nossa sociedade e para cada uma de nós? Tem
o consumismo nos ditado o que fazer e o que ser? E, no dia seguinte, o que será
ser mãe?
Nunca vi definição de mãe que conseguisse dar conta do que
realmente somos. Chego até a conclusão que não é possível definirmos. Que amor
é esse que sentimos? Que capacidade de doação é essa que nos abraça? Que força
é essa que nos impulsiona? Somos tudo em um único ser. Sem diploma conseguimos ser
médica, enfermeira, nutricionista, contadora, administradora, psicóloga,
pedagoga, advogada, dançarina, marqueteira, motorista, conselheira. Quem há de
negar que somos tudo isso e muito mais? Transformaram-nos em um dia?
Mães, façamos
valer todos os nossos dias e que eles sejam diariamente comemorados. Valorizemo-nos
para sermos valorizadas. Felizes DIAS das mães!
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