As fotos são de minhas filhas quando tinham um ano. Uma já andava e a outra não. Seria a genética? Posso apostar que não. Diria que é o meio interferindo em seus desenvolvimentos. Como assim? A mais velha, a que está sentada, nasceu num dos invernos mais rigorosos de São Paulo. Vivia coberta de roupas, que a impediam de muitos movimentos. Além disso, morávamos em um apto muito pequeno. Bastava um passo e já se findava o espaço. Seu grande desenvolvimento na marcha se deu quando nos mudamos para Fortaleza, onde teve espaço e liberdade para andar. Já a filha mais nova, a que está de pé, andou 4 meses antes da irmã. Mas observe o contexto. Vivíamos em Fortaleza, em um apto com muito mais espaço, praias a explorar, e ela quase não usava roupas devido ao calor. Tinha liberdade de movimento, estímulo por todo lado, muito espaço e ainda uma irmã mais velha como modelo e desafiadora de desenvolvimentos. Note que estamos focando apenas o aspecto motor, em especial a marcha. Um pequeno exemplo só para mostrar o quanto a genética não é determinante, e o quanto o meio interfere no desenvolvimento, seja ele qual for. Hoje as duas são bem semelhantes na motricidade, fazem muitos esportes, e são bem boas nisso. Claro, o meio não determina, pois temos a capacidade de mudar. Mas, cuide, pois ele dirá muito do desenvolvimento do seu filho. Por isso, é bom estar bem atento para, dentro do possível, oferecer a ele um meio favorável a desenvolvimentos.
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