Certa vez, estava em um parque de São Paulo, que mais parece um sítio em meio aos concretos da pauliceia. Há galinhas, pintinhos, gansos, patos, pavões todos soltos compartilhando o espaço conosco sem cerimônia. O sol começava a se despedir e as galinhas começaram a se empoleirar em uma árvore. Cacarejavam sem parar e eu as observava feito criança, imaginando o que tanto falavam. Neste momento, chega uma criança de cerca de cinco anos, fixa o seu olhar para a árvore com encantamento e exclama a mim a sua grande descoberta: “Agora que eu entendi o que minha mãe sempre fala!!! Já sei o que é um pé de galinha!!!!” E saiu todo importante, com o peito empinado, sorriso largo, sem nem se preocupar com o que eu pensava. Além da fofura da sua conclusão, e de como funciona a mente infantil (leia postagem anterior), fiquei a pensar no quanto muitas vezes saímos assim, como se tivéssemos descoberto a pólvora sem nos atentarmos aos enganos de nossas verdades e conclusões.
Oriento FAMÍLIAS, seus FILHOS e formo PROFESSORES. Este BLOG traz conhecimentos experimentados na minha prática com reflexões e dicas para quem ENSINA e APRENDE. Contato: email: prof.ligiapacheco@gmail.com Instagran: @ligiapa
19 de mai. de 2020
230. PÉ DE GALINHA
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