Toda criança é diferente. Não há um ser igual ao outro, mas há coisas
que nos assemelham, que dizem de nós humanos. A maioria de nós, engatinha,
anda, corre, embora pareça que os filhos corram primeiro para então andar. A
maioria, aprendeu a balbuciar, a articular palavras, a dar-lhes sentido, a
criar sentidos, a falar, a pensar, a ler a escrever numa sequência sem fim, em
que cada fase é base para as subsequentes. A criança de um ano não consegue expressar-se
perfeitamente, pois nem tem aprendizagens suficientes de palavras com seus
significados, como não tem sistema nervoso maduro para tal proesa. Tudo a seu
tempo, pasito a pasito, para não perder o hit do momento! Este processo
contínuo de constituição e construção do ser para além do plano motor e da
linguagem aqui exemplificados, deve-se,
em especial, ao desenvolvimento do sistema nervoso, que recebe fortíssima
influência do meio. Logo, é importante ressaltar que, quando a criança chega ao
mundo, um mundo chegará a ela. E este mundo muito dirá de suas possibilidades,
inclusive do desenvolvimento do sistema nervoso. E por isso, insisto: Que mundo
ofereço à biologia de meu filho? Além disso, há crianças cujo desenvolvimento
não se dá como na maioria e portanto, elas não podem “funcionar” da mesma
forma. São crianças diferentes. E o melhor modo de agir com elas é conhecendo
os seus transtornos e dificuldades para que nossa ação possa ir a favor de suas
tantas e diferentes possibilidades. Neste mes de Janeiro, dedicarei-me a elas
aqui no FILHOsofar, começando pelo TEA, Transtorno do Espectro Autista. Inscreva-se para receber por email e acompanhe. Feliz 2018 a nós!
Qualquer dúvida, email me
prof.ligiapacheco@gmail.com
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