18 de nov. de 2017

204. NÃO VEJO A HORA!

A Persistência da memória. Salvador Dalí.
“Não vejo a hora que sente!"
"Não vejo a hora que ande!”
 “Não vejo a hora que faça!”
“Não vejo a hora que leia e escreva!”
“Não vejo a hora que cresça!”
“Não vejo a hora que canse!”
“Não vejo a hora que forme!”
“Não vejo a hora que trabalhe!”
“Não vejo a hora que case!”
“Não vejo a hora! Não vejo a hora!” E a mãe quando se dá conta que tanto olhou para o amanhã, lamenta o que passou, sente saudades e chora o que não viveu. Foi-se a hora sem agoras.
Note que nós humanos passamos por um processo de desenvolvimento, que será adiantado, potencializado, retardado, minimizado, de acordo com os estímulos do meio e a apropriação dos mesmos. Cada etapa tem seus encantos, detalhes, cuidados, estímulos que devem ser bem explorados para favorecer uma boa formação à criança. Sugiro ler e estudar as fases de seu filho, para saber bem aproveitá-las. Na próxima postagem falaremos de cada uma. Por ora, quero apenas reforçar: Substitua o “Não vejo a hora!” pelo agora. Por observações do processo do progresso, por anotações daquilo que vale lembrar (Sim! A gente esquece!), por interações ricas e prazerosas. Curta cada momento como único, pois ele é único e passageiro. E o futuro se faz de presentes. Não deixe que as horas passem sem histórias.

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