8 de jul. de 2017

200. O QUE VOCÊ DIZ É REALMENTE O QUE QUER DIZER? PARTE I



Há frases bem típicas de mães. Muitas delas ouvimos das nossas e/ou dissemos aos filhos. Nossas filhas dirão? Provavelmente, se perpetuarmos tal cultura. Proponho então, refletirmos sobre algumas frases clássicas. Sem rodeios e em dois posts.


“Quando o seu pai chegar…”
Ao dizer isso, seu filho pode interpretar que você abre mão da responsabilidade de educá-lo e de si própria, que não age com autonomia e coragem diante de situações difíceis, que não tem autoridade e que não é confiável, pois não confia em si.

“Quando eu tinha a sua idade…”
Quando você tinha a idade do seu filho você era outra pessoa, com outros estímulos, em outro contexto, com outros pais, irmãos, amigos, com outras aprendizagens, desenvolvimentos…

“Quando a gente chegar em casa a gente conversa…”
Este é um grande erro, em especial com crianças menores que não voltam no tempo como nós. Pior ainda, quando não se cumpre o combinado. Melhor mesmo, e funciona bem, é procurar na hora um cantinho onde só você e a criança conversem sobre o que precisa ser conversado, sem berros ou ameaças.

“Você não é todo mundo.”
E eu sempre penso: se quase todas as mães dizem isso, logo, quando os filhos dizem “todo mundo” não é bem assim, pois todos estão dizendo o mesmo às mães. Não nos iludamos.

“Vocês ainda não me viram nervosa!”
Essa é melhor nem comentar. Nem mais um piu! J 

2 comentários:

  1. Sensacional! Comentários aparentemente "inocentes" que tanto dizem...ótima análise Professora.

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  2. Olá Lígia
    Ótima postagem, um forte abraço.

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