2016 vai e deixa marcas. Um ano que sacodiu o Brasil, outros países e
muitos dos bilhões de cidadãos. Para mim, foi ano de mudança, também geográfica.
Ano de inspiração, transpiração, ação. Ano intenso, produtivo, de reencontros e
(des)encontros. Ano para agradecer. Fiz muito do que gosto, trabalhei, viajei, interagi
com a família e com pessoas queridas em cursos, palestras, faculdades e pela
vida. Conheci mais de mim, dos meus, do outro, do mundo, de amor, de felicidade.
Ensinei e muito aprendi. 2016 vi a primeira filha se formar e apesar de
prepará-las para o mundo de forma cuidadosa e consciente, assusta quando conduzem a própria vida e pagam as próprias
contas. A princípio os filhos são carentes de nós, mas rapidamente nós é que
ficamos deles. Noto que diariamente a maternidade pede reflexões e revisões de papéis. Observo
as minhas filhas e vejo a boa base que demos. Como também como elas souberam e
sabem dar continuidade aos seus desenvolvimentos com linda autoria. Aos 22 e 20
anos já possuem um belo caminho profissional, muita experiência enriquecedora,
são comprometidas, éticas, autônomas, responsáveis e sabem respeitar a si, ao mundo e aos outros.
São amorosas, cuidadosas, competentes, pró-ativas, resilientes, posicionadas. E
como todos os filhos têm um mãe coruja. Uma mãe e filhas que vão se constituindo
mãe e filhas numa vida sem ensaios, com perdas e ganhos, com erros e acertos, mas
com vida e com a vida, na busca de vida que seja viva e que valha a pena. Bem
vindo 2017 e felicidade a todos neste fim de ano e no que se inicia. Até lá!
Oriento FAMÍLIAS, seus FILHOS e formo PROFESSORES. Este BLOG traz conhecimentos experimentados na minha prática com reflexões e dicas para quem ENSINA e APRENDE. Contato: email: prof.ligiapacheco@gmail.com Instagran: @ligiapa
28 de dez. de 2016
7 de dez. de 2016
191. ENSINE A APRENDER, APRENDENDO.
Museu D'orsay. |
Não basta estar de frente ao conhecimento para apreender. É necessário
que a criança atualize os seus saberes já construídos frente ao novo estímulo
que se apresenta. E isto não se faz de forma passiva. Precisa comparar,
identificar, buscar semelhanças e diferenças, travar relações, pensar sobre e
atuar de forma ativa para que a nova informação seja aprendida. Mas, para isto,
é preciso perceber a oportunidade, ter atenção e motivação. Ou seja, não basta
estar de frente a um quadro para vê-lo. Facilita se o estímulo for, de certa
forma, ligado ao que a criança já conhece e/ou que tenha um sentido emocional.
Por isso, elas gostam tanto de aprender de forma lúdica!
Observe a foto. Eu encantada com pai e filha que oham juntos o quadro de
Monet. O pai parava em alguns quadros e esculturas, sempre perguntando à filha
o que ela via. E dialogavam em busca de um sentido e uma história para a obra.
Ou seja, o pai oferecia a oportunidade e chamava a atenção da criança para a
nova aprendizagem. Deixava-a falar, aproveitando-se para ampliar o que ela já
havia construído. Fazia de jeito leve, sem demora ou exagero. Uma educação na
medida. Infelizmente, na nossa cultura, não temos o costume de levar crianças
aos museus, exposições ou concertos. E é uma pena, pois a arte é muito
importante ao desenvolvimento do ser humano, tanto da criança quanto do adulto.
Alguém pode dizer: “Mas não é chato?” Não se você estimular a criança na medida
certa, e buscar sentido e sentir para todos vocês. Um momento úncio, acredite!
Vale viver.
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