Ouvi isto de uma criança de 6 anos: “Meu avô virou bebê!” Claro que
continuei a conversa para saber o porquê ela assim pensava. “Ele usa fraldas e
tem babá!”, explicou rapidamente e com certo desdém. Logo nos vi num ciclo de vida e associei a duas
lembranças. Uma delas foi um vídeo
que circulou pelas redes sociais (clique no link abaixo) que mostra as fases deste
ciclo com os seus surpreendentes desafios. E a outra, foi mais recente. O relato da italiana Maddalena Todeschi,
um dos nomes de referência da educação infantil de Reggio Emilia, cidade que é
referência mundial em educação infantil. Contou-nos de vários projetos, mas
irei focar num pedacinho de um. As crianças de 4-5 anos junto com professores e
também com eventuais participações dos pais, pesquisavam, interagiam,
construíam o conhecimento sobre o ciclo
da vida. Como parte do projeto, colocou-se um vaso com uma planta para as crianças
observarem, questionarem, registrarem as suas construções, entre tantas
discussões sensacionais entre elas e o mediador. Interessante que as folhas
caídas ali ficavam. Nada de vassoura nelas! Pois, ilustrava uma das fases da
vida. Isso queriam ensinar às crianças. “Cada um, no momento que está vivendo,
tem a sua beleza. É uma responsabilidade ética ensinar isso a elas.”, diz
Maddalena. Afinal, se a planta declara seu ciclo vital, nós humanos também.
Importante ajudar a criança a perceber que há fases, há ciclos e há beleza em
cada uma delas. Inclusive nas folhas caídas e no avô que virou bebê. Este
conseguiu viver o ciclo da vida. Bravo!
Prá variar, amei.
ResponderExcluirTe amo, prô!
Tati Silva
Muito bem colocadas as suas lembranças. E linda a sua foto em meio as folhas. Bem significativa.
ResponderExcluirGrande abraço
Cris Santos
Muito lindo. E este video é sensacional. É bem por aí.
ResponderExcluirPaula Penteado.
Gostei!
ResponderExcluirAlmir Rodrigues
Eu estava tentando achar a beleza de uma pessoa virar bebe até que você colocou a beleza do avô da menina ter vivido todas as fases. Que olhar especial, Ligia. Agradecida por compartilhar.
ResponderExcluirabraços,
Denise