8 de jul. de 2015

155: QUANDO A CRIANÇA COMEÇA A SE ALFABETIZAR?


Assim que a criança nasce, ela já começa a ser alfabetizada e letrada. Em um processo bem longo e repleto de fases, começa a entender que há uma escrita, como ela funciona e para que ela serve. Quanto mais estímulo tiver, melhor será a sua evolução. E estimular não quer dizer comprar vários livros e cadernos. Conto uma breve história. Conheço uma manicure que lê o tempo todo. E sempre conta com empolgação o livro da vez. Um dia comentou que o programa preferido da filha de 7 anos era ir ao shopping. A cliente ao lado fez algum comentário, do tipo: “Obvio! Qual garota não gosta?” Mas a mãe manicure continuou: “Ela gosta das livrarias! E precisa ver a felicidade dela quando compra um livro. Não vê a hora de chegar em casa para lê-lo!” A cliente então espantou-se: “Nossa! O meu filho da mesma idade odeia ler! E olha que eu compro um monte de livros maravilhosos para ele!” E a manicure fez a pergunta crua, quase cruel: “Mas a senhora gosta de ler?” E ela respondeu: “Eu odeio! Mas compro um monte de livro prá ele.” Será que adianta? No vídeo abaixo, vê-se uma pequena criança “lendo”. É uma pseudoleitura, mas que já mostra muito da construção da alfabetização. Mas como ela sabe que o livro tem algo a dizer e que dá para ler? Não sabemos o que ela sabe exatamente, mas podemos dizer que ela está vivendo o processo da alfabetização. E posso garantir que seus pais lêem, que ela os observa lendo, que eles contam histórias a ela, que ela tem livros e que é bem estimulada. Atente-se: A alfabetização começa em casa e não na escola. Inspire-se nesta fofa.


3 comentários:

  1. Que lindinha! As crianças precisam de exemplos e de incentivos.

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  2. Anônimo7/13/2015

    O vídeo é simplesmente lindo.A história da mãe manicure simplesmente maravilhosa.Resumindo.Amei.Ligia PachecoVC como sempre nos surpreendendo.
    Vanessa Fernandes Lira

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  3. Anônimo7/18/2015

    Nunca tinha pensado que a alfabetização começava em casa. Obrigada Lígia por esse toque tão importante.
    abraços,
    Lea Ferreira

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