Em algumas horas saio para realizar uma pesquisa educacional na Russia, Finlândia e Croácia com um grupo de educadores de todo o Brasil. Vamos em busca de melhores recursos, de concepções, percepções e ações que tem dado certo por lá, para então podermos ampliar nosso olhar por aqui e buscar fazer a diferença. Conhecer outras culturas e outros modos de fazer, além de ampliar nossos mundos, faz com que também possamos nos perceber melhor. Esta é, ao menos, a minha ideia. Assim, o blog ficará um mes sem postagens, mas há várias antigas que você pode aproveitar. Agora lá vou eu alimentar-me. Voltarei com novidades. Até breve.
Grande abraço
Oriento FAMÍLIAS, seus FILHOS e formo PROFESSORES. Este BLOG traz conhecimentos experimentados na minha prática com reflexões e dicas para quem ENSINA e APRENDE. Contato: email: prof.ligiapacheco@gmail.com Instagran: @ligiapa
12 de mai. de 2014
10 de mai. de 2014
102. MATERNIDADE: QUE EXPERIÊNCIA!
Quando engravidei tive clara sensação. Nunca mais seria Lígia, mas
Lígia acrescida. Foi a transformação mais importante da minha vida além da
minha própria vida. A maternidade me centralizou, mudou minha visão de homem e
de mundo, e de mim mesma. Mudou meu corpo, minha alma, transformou o meu ser. Ensinou-me
a doar, a me entregar, a perceber os instintos em mim. Despertou nova força,
uma garra desconhecida, a amar sem medo, sem fronteira e sem medida. Mudou o
meu tempo, meu sono, sonhos, preocupações. Mexeu na minha agenda, nas prioridades,
nos interesses e até em verdades, valores e princípios. Quanta coisa mudou em
mim, e garanto, para melhor.
Claro que nem tudo são flores, quem é mãe há de concordar. Assusta o
tamanho da responsabilidade, as dúvidas e receios de não acertar. Não é fácil
educar, ter que se desdobrar, potencializar o tempo, sentir-se esgotada e ter
que ter prá dar mesmo quando não se tem. Também enlouqueci, gritei, chorei, zanguei,
quis sumir, parar o mundo e descer. Mas não dá, e ainda bem. Pois entre perdas
e ganhos, quem arriscaria abrir mão de ser mãe? Eu não. A maternidade me fez
mulher, fêmea, guerreira. Deu-me novo sentido de vida, de completude, me fez
inteira. Meu mundo ampliou, ganhou magia, cor, vida, energia. Tornei-me maior,
melhor, mais feliz. Que experiência! Que maravilha! Quão agradecida sou de ser
Lígia acrescida, de ser mãe além de mim, de ser mãe de Gabi e Camila. Começaria
tudo outra vez se preciso fosse.
FELIZ
DIA DAS MÃES!
9 de mai. de 2014
101. EU VEJO QUE APRENDI O QUANTO ENSINEI
Tive uma experiência muito interessante nesta semana. Fui convidada a
falar para pais de escolas do SESI do Distrito Federal. Duas palestras em
cidades diferentes: Taguatinga e Gama. Algo chamou minha atenção: as crianças.
Alguns pais as levaram, e então fiz certa adaptação para que elas também se
interessassem. E foram fantásticas! Apesar de já ser tarde da noite, elas deixaram seus pais ouvirem. Houve ali
certo encanto, daqueles que a gente não explica.
O tema constava em como as crianças aprendem e como os pais podem ajudar
nesta aprendizagem para gerar desenvolvimentos. Um dos tópicos dizia que para
ajudar o cérebro a aprender era preciso que a informação dada tivesse algum
significado emocional ou estivesse relacionado a alguma coisa que a criança já
conhecia. No meu caso, eu teria que usar esta estratégia para que os pais
aprendessem o que eu dizia. Conforme fui falando pude notar que eles foram
colocando os filhos no colo e os abraçando calorosamente. Era a constatação de
que a teoria estava mesmo certa. O que faz sentir, faz sentido. E como não
fazer sentido o que eu dizia, quando se tem no colo o calor do filho? Ao final,
várias crianças vieram falar comigo, me abraçar, beijar, agradecer. Um deles,
com cerca de 7 anos, estendeu o braço e na ponta dos pés quis alcançar minhas
mãos. Eu estava lá no palco e ele lá embaixo. Peguei a sua mão e ele disse com
seriedade: “Gostei muito da sua palestra!” Pulei do palco com uma felicidade
imensa e o abracei. Sim, se faz sentir faz sentido!
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