Como quase tudo na vida, depende. Há brinquedos geniais que ajudam a
desenvolver a imaginação, o autoconhecimento, a socialização, a coordenação, a
lógica, a cognição, a emoção, entre outros. Como há brinquedos que preocupam,
como muitos eletrônicos. Vi um menino ávido por matar grávidas, pois valiam o
dobro. Arrepiei-me. Pois ainda que seja virtual, a experiência fica registrada
no cérebro da criança, com suas aprendizagens, sejam boas ou ruins. Além disso,
a criança demora a distinguir realidade de fantasia. Cuidado, cuidado! Também, diversificar
com muitos brinquedos não é efetivo. Já sabemos pelo nosso guarda roupa que
quanto mais opções, mais nos parece que não há nada para vestir. Quase toda
criança, cercada de brinquedos, diz: “Não tenho nada para brincar!” Além disso,
brinquedos prontos tendem a limitar, pois já possuem uma função e um modo de operar.
Comparemos um carrinho com controle remoto com um carrinho feito pela criança
de garrafa pet, rodas de tampas que se movimentam com roldanas e elásticos.
Qual destes dois brinquedos propiciam mais desenvolvimentos à criança? Há
escolas, como na Noruega, que trocam os brinquedos por sucatas, tecidos, roupas,
almofadas para que as crianças criem. Trabalhei em uma em SP que o maior
brinquedo era a natureza. As crianças inventavam coisas incríveis. O que se percebe?
Que elas tornam-se mais criativas (fundamental aos dias atuais), usam mais a
imaginação (essencial à alfabetização) e tem menos conflitos entre elas. E o melhor,
nenhuma criança reclama e adora. Fica aí a dica.
Eu adoro construir brinquedos e brincadeiras com os meus filhos. Tudo de bom!
ResponderExcluirExcelente Profa! Melhor aprender a pescar a ter o peixe pronto à mesa..
ResponderExcluirOlá Lígia
ResponderExcluirCriar os próprios brinquedos vale a pena. Linda postagem, bjs querida. Saudades!!