26 de set. de 2015

166. TABLET NA BANDEJA


Fui a um restaurante e na mesa ao lado havia uma criança pequena chorando. Meu marido comentou: “Isto é choro de dente nascendo!” Achei graça, pois nossas filhas já estão moças. Como é que ele se lembra? Mas também gostei, pois ele é e sempre foi um pai realmente atento e participativo. Mas a surpresa mesmo veio em seguida. O garçon passou por nós com um tablet na bandeja e o serviu à menina. Colocou-o em sua frente apoiando-o em um tripé e rapidamente selecionou joguinhos atrativos à sua idade. Ela ignorou, afinal choro de dente nascendo parece não combinar com joguinhos, mas com afago. Chamei o garçon e lhe perguntei: “Este tablet é do restaurante?” E ele respondeu afirmativamente, justificando-se: “Como não temos aqueles espaços para as crianças, então tomamos esta medida para distraí-las. Foi o jeito!” Entristeceu-me a cena e sei bem o porquê. Acho o momento da refeição muito especial. Serve para a família conversar, rir, conhecer-se mais, enriquecer os sentidos com alimentos e situações diferentes. Serve para educar, ensinar, aprender, fortalecer relações. Alguém pode dizer: “Mas eles não sabem se comportar na mesa! Eles não páram quietos e não deixam ninguém conversar!” Verdade. Eles não nasceram sabendo estas coisas e  isto se ensina enquanto se vive a situação. Aproveitem pais esses momentos tão ricos e cada vez mais raros com os filhos. Não os deleguem a um tablet ou a uma monitora de restaurante. Ensine-os a terem prazer em ficar com vocês. Tão bom... tão bom... tão bom.

24 de set. de 2015

165. UNINDO O ÚTIL AO AGRADÁVEL.


Fui procurada por Michele Pergher, que me contou de um projeto bem interessante e pedi que nos contasse sobre ele.
Após um período de 6 anos na Austrália, Michele e Everson Pergher decidiram voltar ao Brasil trazendo uma proposta inovadora e diferenciada. Tornaram-se máster franqueados da Little Kickers no Brasil que possui um programa de futebol e inglês especificamente desenvolvido para meninos e meninas de 1 ano e meio a 7 anos. As turmas são divididas por idades respeitando o desenvolvimento motor e cognitivo das crianças e utiliza os estilos de aprendizagem - Visual, Áudio e Cinestésico (VAC), os quais já discutimos aqui no blog como essenciais à aprendizagem. O Littke Kickers teve sua origem no Reino Unido em 2002, mas já ganhou o mundo. No Brasil iniciou em 2014 em Porto Alegre em escolas particulares e em duas sedes e já estão fazendo a sua história com mais de 450 alunos em menos de um ano e meio de operação. "Agora estamos em contato com possíveis investidores no Rio de Janeiro, Florianópolis e São Paulo", conta Everson, com plano de expansão para todo o Brasil.
Não estou ganhando para divulgar o projeto, mas aqui estou pois gostei da forma como fui abordada, por acreditar na solidariedade e por achar o projeto criativo e bom desenvolvedor de habilidades e competências. No mundo atual, onde as crianças estão cada vez mais sedentárias, isoladas em seus mundos virtuais e precisando aprender o inglês para dar conta do mundo globalizado, tal projeto vale a pena ser considerado. É realmente "Muito mais que Futebol e Inglês" e sabe unir o útil ao agradável.
Para mais informações acesse o site www.lkfc.com.br ou a página do facebook: www.facebook.com/lkfcbrasil 
Sucesso a vocês!

9 de set. de 2015

164. TIRINHAS QUE DIZEM DE NÓS: SONHOS



Ensinar o filho a sonhar é um grande presente que podemos dar a ele. Primeiro, é bom sonhar com o que é bem palpável. Traçar metas de acordo com a idade da criança, planejar, ver o que é necessário para alcançar o sonho. E ajudá-lo a caminhar nesta empreitada. Hoje os filhos são tão protegidos de tudo... até dos sonhos. Têm tudo o que querem, na hora que querem e logo estão no vazio: “Não tenho nada prá fazer!!!” Ensine o seu filho a lutar pelo o que quer, para que ele não fique como Miguelito a esperar que a vida se encarregue de dar-lhe algum sentido.


2 de set. de 2015

163. TIRINHAS QUE DIZEM DE NÓS: DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS.



 
Esta tirinha é bem conhecida por qualquer mãe. Mas pode-se ouvir: “Pai?” Ufa, ufa! Qual pergunta virá? Eis que vem: “Onde está a mamãe?”
Mães, desenvolvam autonomia em seus filhos, deleguem tarefas, não assumam tudo. Não pense que seu filho a amará menos se deixar de fazer coisas. Pelo contrário, ele tenderá a te valorizar ainda mais.

Mamãe, o que você gostaria de ser se vivesse?
Um erro muito comum que as mães cometem é pedir ajuda. Se pedimos ajuda estamos querendo dizer que todas estas tarefas são nossas. Não estou querendo ser feminista. Mas, convenhamos, estas tarefas são todas nossas? E acredite: saber arrumar a cama e a casa, fazer o próprio prato, cozinhar em família, cuidar da roupa entre tantas outras tarefas dizem de aprendizagens de base importantíssimas para que outras mais complexas possam ser desenvolvidas. Colabore com você e com o seu filho.