Fui a um restaurante e na mesa ao lado havia uma criança pequena
chorando. Meu marido comentou: “Isto é choro de dente nascendo!” Achei graça,
pois nossas filhas já estão moças. Como é que ele se lembra? Mas também gostei,
pois ele é e sempre foi um pai realmente atento e participativo. Mas a surpresa
mesmo veio em seguida. O garçon passou por nós com um tablet na bandeja e o
serviu à menina. Colocou-o em sua frente apoiando-o em um tripé e rapidamente selecionou
joguinhos atrativos à sua idade. Ela ignorou, afinal choro de dente nascendo parece
não combinar com joguinhos, mas com afago. Chamei o garçon e lhe perguntei:
“Este tablet é do restaurante?” E ele respondeu afirmativamente,
justificando-se: “Como não temos aqueles espaços para as crianças, então
tomamos esta medida para distraí-las. Foi o jeito!” Entristeceu-me a cena e sei
bem o porquê. Acho o momento da refeição muito especial. Serve para a família
conversar, rir, conhecer-se mais, enriquecer os sentidos com alimentos e
situações diferentes. Serve para educar, ensinar, aprender, fortalecer relações.
Alguém pode dizer: “Mas eles não sabem se comportar na mesa! Eles não páram
quietos e não deixam ninguém conversar!” Verdade. Eles não nasceram sabendo
estas coisas e isto se ensina enquanto
se vive a situação. Aproveitem pais esses momentos tão ricos e cada vez mais
raros com os filhos. Não os deleguem a um tablet ou a uma monitora de
restaurante. Ensine-os a terem prazer em ficar com vocês. Tão bom... tão bom...
tão bom.
Oriento FAMÍLIAS, seus FILHOS e formo PROFESSORES. Este BLOG traz conhecimentos experimentados na minha prática com reflexões e dicas para quem ENSINA e APRENDE. Contato: email: prof.ligiapacheco@gmail.com Instagran: @ligiapa
26 de set. de 2015
24 de set. de 2015
165. UNINDO O ÚTIL AO AGRADÁVEL.
Fui procurada por Michele Pergher, que me contou de um projeto bem
interessante e pedi que nos contasse sobre ele.
Após um período
de 6 anos na Austrália, Michele e Everson Pergher decidiram voltar ao Brasil
trazendo uma proposta inovadora e diferenciada. Tornaram-se máster franqueados
da Little Kickers no Brasil que possui um programa de futebol e inglês
especificamente desenvolvido para meninos e meninas de 1 ano e meio a 7 anos. As
turmas são divididas por idades respeitando o desenvolvimento motor e cognitivo
das crianças e utiliza os estilos de aprendizagem - Visual, Áudio e Cinestésico
(VAC), os quais já discutimos aqui no blog como essenciais à aprendizagem. O
Littke Kickers teve sua origem no Reino Unido em 2002, mas já ganhou o mundo. No
Brasil iniciou em 2014 em Porto Alegre em escolas particulares e em duas sedes
e já estão fazendo a sua história com mais de 450 alunos em menos de um ano e
meio de operação. "Agora estamos em contato com possíveis investidores no Rio de Janeiro, Florianópolis e São Paulo", conta Everson, com plano de expansão para todo o Brasil.
Não estou
ganhando para divulgar o projeto, mas aqui estou pois gostei da forma como fui
abordada, por acreditar na solidariedade e por achar o projeto criativo e bom
desenvolvedor de habilidades e competências. No mundo atual, onde as crianças
estão cada vez mais sedentárias, isoladas em seus mundos virtuais e precisando
aprender o inglês para dar conta do mundo globalizado, tal projeto vale a pena
ser considerado. É realmente "Muito mais que Futebol e Inglês" e sabe unir o
útil ao agradável.
Para mais
informações acesse o site www.lkfc.com.br
ou a página do facebook: www.facebook.com/lkfcbrasil
Sucesso a vocês!
9 de set. de 2015
164. TIRINHAS QUE DIZEM DE NÓS: SONHOS
Ensinar o filho a sonhar é um grande presente que podemos dar a ele.
Primeiro, é bom sonhar com o que é bem palpável. Traçar metas de acordo com a
idade da criança, planejar, ver o que é necessário para alcançar o sonho. E
ajudá-lo a caminhar nesta empreitada. Hoje os filhos são tão protegidos de
tudo... até dos sonhos. Têm tudo o que querem, na hora que querem e logo estão
no vazio: “Não tenho nada prá fazer!!!” Ensine o seu filho a lutar pelo o que
quer, para que ele não fique como Miguelito a esperar que a vida se encarregue
de dar-lhe algum sentido.
2 de set. de 2015
163. TIRINHAS QUE DIZEM DE NÓS: DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS.
Esta tirinha é bem conhecida por qualquer mãe. Mas pode-se ouvir:
“Pai?” Ufa, ufa! Qual pergunta virá? Eis que vem: “Onde está a mamãe?”
Mães, desenvolvam autonomia em seus filhos, deleguem tarefas, não
assumam tudo. Não pense que seu filho a amará menos se deixar de fazer coisas.
Pelo contrário, ele tenderá a te valorizar ainda mais.
Mamãe, o que você gostaria de ser se vivesse? |
Um erro muito comum que
as mães cometem é pedir ajuda. Se pedimos ajuda estamos querendo dizer que
todas estas tarefas são nossas. Não estou querendo ser feminista. Mas,
convenhamos, estas tarefas são todas nossas? E acredite: saber arrumar a cama e
a casa, fazer o próprio prato, cozinhar em família, cuidar da roupa entre
tantas outras tarefas dizem de aprendizagens de base importantíssimas para que
outras mais complexas possam ser desenvolvidas. Colabore com você e com o seu
filho.
Assinar:
Postagens (Atom)