Nosso alfabeto é fonético. Cada letra identifica um som, e não dá
nenhuma informação do seu significado. Já a escrita chinesa é baseada em
ideogramas, “desenhos” que representam ideias, sentimentos, objetos, etc. Ou
seja, cada ideograma tem um significado, mas não um som. E a junção de
ideogramas traz novas ideias. Por exemplo: crise é formada pelos ideogramas
perigo e oportunidade. Tranquilidade pela junção de ouro e verdade. A dupla
repetição do ideograma mulher transforma-se em fofoca. E três deles, confusão.
Hum, difícil admitir esta ideia, mas acho que eles têm razão. A escrita é
extremamente complexa e quantos caracteres existem é difícil precisar. Mas, o
grande dicionário chines de 1990 consta de 8 volumes totalizando 56 mil
caracteres. Mas que alivio! Com 3 mil consegue-se ler o básico de um jornal. Eu
que achava complicado alfabetizar alguém usando a combinação de 26 letras! A
cada ano escolar, a criança é desafiada a aprender 500 novos ideogramas. Mas, tanto
trabalho e dedicação serviriam ao mundo atual, digitalizado e globalizado? Difícil
convencer um chinês, afinal aprecia em demasia a sua cultura e tradições.
Todavia, o mundo online começa a fazê-los perceber que os ideogramas têm sido
uma muralha entre a China e o mundo. E, aos poucos aparece a coexistência da
escrita alfabética e ideográfica. Irão os ideogramas resistir? O tempo dirá.
Mas, no próximo post veremos os benefícios (e dicas) que a escrita ideográfica traz
ao desenvovlimento cerebral. Não perca.
Oriento FAMÍLIAS, seus FILHOS e formo PROFESSORES. Este BLOG traz conhecimentos experimentados na minha prática com reflexões e dicas para quem ENSINA e APRENDE. Contato: email: prof.ligiapacheco@gmail.com Instagran: @ligiapa
4 de set. de 2013
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