16 de ago. de 2013

75- EDUCAÇÃO PELO MUNDO.CHINA: V. A FORMAÇÃO INTEGRAL DO SER HUMANO.



Os chineses valorizam muito a formação integral e equilibrada da criança, deixando claro ser este um grande investimento para toda a vida. Boa parte das escolas, começam e findam o dia com uma atividade física, pois acreditam na relação corpo e mente. E em todas elas os alunos são avaliados por três critérios: resultado acadêmico, sociabilidade e saúde corporal. Assim, diferente de nós, os esportes, as artes diversas e as relações pessoais são valorizadas no mesmo nível de importância dos conteúdos acadêmicos. Como também, trabalham o conhecimento que o aluno tem de si, ensinando-os a ter controle do corpo e da mente. 
Nota-se que escola, pais e o próprio aluno colaboram nesta formação. A escola prima pela qualidade, acredita no potencial do aluno e está sempre atenta às suas deficiências e em como resolvê-las. Os pais pressionam a escola e os filhos por qualidade, investem na criação de hábitos para o estudo e em atividades extra curriculares. O aluno dedica-se com afinco ao aprendizado, tem consciência de sua responsabilidade nesta formação, além de reconhecer o investimento que a família e a escola fazem para esta viabilização. Assim, aproveita a oportunidade. E todos acreditam no poder da educação para alcançar patamares diferenciados. 
Com isso, não há espaço para a indisciplina, o tempo é bem aproveitado e a  diferença entre a média mais baixa e mais alta dos estudantes é mínima. Ou seja, todos os alunos são excelentes. Como vemos, não é só questão de genética. 

6 de ago. de 2013

74- EDUCAÇÃO PELO MUNDO. EDUCAÇÃO NA CHINA: IV. A INTERNACIONALIZAÇÃO E AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS



Diferente da nossa falsa modéstia e descrença em nosso país, os chineses são autoconfiantes, elogiam a si mesmos, valorizam seu país e seus cidadãos. Analisam-se sem medo, buscam os erros e as melhorias necessárias. Planejam, colocam prazos definidos para resolvê-los e não perdem tempo. Reconhecem que o processo de internacionalização requer mudanças, e iniciam pela educação. Se hoje é raro encontrar um adulto chinês falando inglês, é fácil se deparar com uma criança fluente na nova língua. Além disso, começam a ampliar a visão dos estudantes à diversidade cultural, e os enviam para estudar fora do país tornando-os mais globalizados e mundialmente competitivos. E, ainda que quase tudo o que temos seja “made in China”, e que eles tenham contribuído com grandes invenções como o papel, a pólvora, a bússola, a pipa, o dominó etc, hoje percebem que têm carências para inovar e criar e que a rigidez na educação não tem contribuído. 
Então, sem perder a qualidade e a disciplina, tornam aos poucos as aulas mais dinâmicas, criativas e problematizadoras, e claro, investem na qualificação docente. E nos próximos 10 anos o foco será na Educação Infantil. Já notaram, e muito bem,  que esta é a base para o desenvolvimento humano e, por conseguinte, ao desenvolvimento do país. Não é a toa que a China é hoje a 2ª maior potencia econômica e a 1ª no PISA, um respeitado teste internacional de qualidade educacional. No próximo post, veja que interessante o que priorizam na formação da criança.