7 de jun. de 2011

10- UM FILHO EM NOSSAS MÃOS.

Vimos que a criança nasce em potencial e dependente de um meio para desenvolver. Sendo os pais (ou responsável) o seu primeiro “meio”, podemos dizer que a criança, a princípio, está literalmente em suas mãos. E isso é bem sério, pois o que os filhos serão dependem muito desta mão. Assim, é bom refletir. Ajuda a agir. Eu costumo fazer perguntas a mim mesma, e vejo que as respostas vão ficando mais complexas conforme minhas filhas crescem. Hoje com 16 e 14 anos, já encontram-se na corrida que ajuda a alçar vôo. Mas as perguntas valem para filhos de qualquer idade. Pois, são as respostas que dão a direção da ação para com eles. Que oportunidades de desenvolvimento eu tenho ofertado? Que segurança tenho oferecido? Que exemplo vivido tenho passado? Que valores, sentimentos, (pré)conceitos tenho ensinado? Protejo demais? Protejo de menos? Deixo crescer? Deixo fazer? Deixo ser? Essas e outras reflexões têm me ajudado a repensar a educação que tenho dado às minhas filhas, e a fazer os ajustes necessários. Pois é bom lembrar que, a princípio, nossos filhos estão em nossas mãos. Mas, logo voam. E voam com a base que proporcionamos a eles, com as raízes e as asas que oportunizamos e deixamos desenvolver.

E lembre-se, o desenvolvimento é um processo.

Primeiro em nossas mãos...
Depois, observam e ensaiam o vôo...

E então voam de acordo com o que construíram.


Pais, aproveitem o que lhes cabem. 
Ajudem seu filho a bem preparar-se para a vida.
E que saibam voar sem que esqueçam as raízes.

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